Se você trabalha com a suinocultura, um dos principais desafios é na hora de aumentar a eficiência produtiva. Envolvendo uma combinação de práticas de manejo, tecnologia e planejamento estratégico, a alimentação adequada dos suínos é crucial para otimizar o crescimento e a conversão alimentar.
Por isso, continue lendo e saiba como ter maior eficiência produtiva na suinocultura!
Quais são as maiores tendências na suinocultura?
Mesmo com as novas tecnologias e ferramentas de gestão, as exigências dos consumidores com o bem-estar animal e a sustentabilidade vem crescendo, se tornando um grande desafio para os suinocultores. Com isso, surge a necessidade de acompanhar as tendências que influenciam a produção de suínos. Entre elas podemos destacar:
Sanidade Suína
Como forma de buscar maior atenção na produção de alimentos seguros, a redução ou a eliminação do uso preventivo de antimicrobianos se torna uma prevenção de enfermidades. Por isso surge a necessidade da ampliação do uso de vacinas polivalentes e de uso massal, via oral e via respiratória para leitões.
Além disso, como forma de assegurar o status sanitário do rebanho é necessário implantar programas oficiais para erradicação e monitoria das doenças economicamente relevantes ou zoonóticas.
Nutrição
Através do uso de enzimas e modulares da flora intestinal, o foco na nutrição dos suínos é o conhecimento e a manipulação do microbismo intestinal através de alimentos de alta digestibilidade. Uma forma de se fazer isso é com o uso de enzimas, que possibilita a melhor digestibilidade dos ingredientes energéticos e proteicos, incluindo o milho e farelo de soja, mas também as algas e os insetos que têm qualidade inferior.
Outra forma é com o uso de moduladores intestinais como os probióticos e prebióticos e com a alimentação líquida para suínos. Suas principais vantagens são a maior eficiência na utilização dos alimentos, a redução do uso de mão de obra e redução no desperdício de alimento.
Além dessas formas, pode-se utilizar os palatabilizantes, que são substâncias utilizadas na indústria alimentícia para realçar o sabor e melhorar a palatabilidade dos alimentos pelos consumidores. Dessa forma, ela define se um animal vai aceitar um alimento e a quantidade que será consumida.
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Bem-estar
Tem se tornado um padrão não apenas no Brasil, mas nos mercados importadores de produtos de origem animal em demandar dos governos padrões mínimos de bem-estar animal na cadeia produtiva.
Por isso, devem ser pensados métodos não invasivos para a colheita de materiais para diagnóstico, novos sistemas de atordoamento de suínos e sistemas de eutanásia nas granjas deverão ser desenvolvidos e adotados.
Melhoramento Genético
Com um melhoramento genético é possível ver uma redução da gordura, a melhoria da eficiência alimentar e o favorecimento do crescimento do tecido magro para maximizar o desempenho dos suínos em terminação e na qualidade da carcaça.
Dessa forma, vem sendo desenvolvidas linhas puras com menor odor suíno que visam
eliminar a necessidade de castração dos machos, favorecendo o bem estar animal e a qualidade da carne.
Reprodução
Já na reprodução, a principal maneira é a Inseminação Artificial de Tempo Fixo (IATF), em que a inseminação é feita antes da ovulação. Outra medida é a nutrição de reprodutores que tem como objetivo melhorar a qualidade do sêmen.
Meio ambiente
Através da criação de normativas ambientais mais rigorosas pode ser possível a produção de suínos mais sustentáveis. Dessa forma, surge a necessidade de adotar tecnologias de gestão de água e de tratamento e reciclagem dos resíduos gerados por estas atividades.
Como os coprodutos podem contribuir
Conhecidos também subprodutos, os coprodutos são os materiais gerados a partir do processo de produção de um produto principal, desempenhando um papel importante na promoção da eficiência produtiva na suinocultura.
Dessa forma, eles podem contribuir como uma fonte de nutrição alternativa. Isso não apenas diversifica a dieta dos animais, mas também pode reduzir a dependência de ingredientes convencionais, como milho e soja, que podem ser caros.
Outra vantagem está no fato de que alguns coprodutos contêm componentes nutricionais que podem beneficiar a saúde digestiva dos suínos e melhorar a conversão alimentar. Por exemplo, fibras solúveis podem promover a saúde intestinal e contribuir para um melhor aproveitamento dos nutrientes.
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Quais indicadores de desempenho você deve seguir?
Para que seja possível verificar a eficiência produtiva na suinocultura, há alguns indicadores de desempenho que podem ser monitorados, fornecendo insights sobre a saúde, o crescimento, a conversão alimentar e outros aspectos-chave da produção de suínos. Entre elas, podemos destacar:
- taxa de crescimento diário (TCD);
- conversão alimentar (CA);
- eficiência de conversão alimentar (ECA);
- taxa de mortalidade e taxa de descarte;
- peso ao abate;
- uniformidade de lote;
- idade ao abate;
- índice de eficiência produtiva (IEP);
- taxa de desmame e desenvolvimento de leitões;
- custos de produção;
- rendimento de carcaça;
- produção de leitões por porca por ano (LPA);
- consumo de ração;
- monitoramento de doenças.
As principais tecnologias atualmente
Além dos indicadores de desempenho, uma maneira eficiente de se conseguir atingir maior eficiência produtiva é com o apoio de algumas tecnologias. Uma tecnologia são os Sistemas de Alimentação Automatizada, que controlam a distribuição de alimentos de forma precisa e automatizada, permitindo ajustes com base nas necessidades individuais dos suínos.
Já outra tecnologia são os Sensores de Monitoramento de Saúde e Bem-Estar, que podem ser usados para monitorar continuamente a saúde dos suínos, medindo parâmetros como temperatura corporal, atividade, consumo de água e comportamento. Além disso, há aplicativos e dispositivos móveis que podem ser usados para rastrear e monitorar a saúde dos suínos, permitindo a rápida identificação e tratamento de doenças.
A Pig Nutri
Com dez anos de excelência, a PigNutri Ambiental colabora com a sustentabilidade ao ressignificar o destino de resíduos alimentícios de fábricas em todo o Brasil.
Com especialização, compromisso com a sustentabilidade e com a saúde animal, ajudamos empresas a dar um destino útil para os restos de resíduos sólidos e alimentícios, com um reaproveitamento dessa matéria-prima para a confecção de diversos produtos: farelos de bolacha, massas de biscoito e chips de tamanhos variados para cobrir a sua necessidade.
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